O dia era de luz, quase da noite uma escuridão,
O início se deu no trem, quando velozmente nos perdemos
Sem saber que mil aeroportos se distanciavam
De um só tempo, do nosso mundo e de mais ninguém....
Um pássaro de metal, tal copo de cristal, ainda o vento
A barca incendiando os olhos de farol, negros verdes
E escuros, os óculos de sol nos protegiam dos
Vigilantes muros, e aportamos no palácio tão suspenso,
Que quando enxerguei teu corpo, percebi que tu eras
Imenso...
Oh Severo canto, do pássaro sem paiol, o que fizeram
Os nossos louros para do dia nos sequestrarem o Sol?
Bebíamos a noite inteira, e os olhos ainda mais
Longínquos se afogavam na banheira, afundava-me
No olhar, e já pulsava em semblante pouco cortês ,
Era ébrio o meu toque, perigosa embriaguês....
Oh copo astuto
E já audaz
Trouxeste o
Luto e o
Satanás
Oh copo vivo
E perspicaz
Já era tarde
De impedir
A morte
Voltando
Atrás
Oh copo vil
E eficaz
Manchaste
O puro
Quem nunca
Mal o faz
Oh copo cego
Nas minhas
Cegas mãos
Matei meus
Dias belos
Com mais um
Gole sem
Perdão
Mais uma
Letra do meu
Pobre Nome
Castrada
No caixão
FC
CANAL GRANDE
Sua escrita é muito personalizada, começa dum jeito, e finda doutro...... Lindo ....mas larga esse copo maldito .....Bjus de Luz 🌟🌟✨✨
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