Assim, senti um fogo alto no fim do canal frio
Uma baixa maré, e uma cigana, talvez,
Com seus olhos caldos,
Que sem querer, com os olhos
Me sorriu
Assim, sacudi meus ossos,
Sem medo da imperfeição,
Nao me sentia mais sozinho,
Ouvia o canto dos pássaros
Segurava as tuas mãos
As pontes ali estavam
Para cruzarmos as distâncias
Entre nós,
As gôndolas nos acalmavam
Balançavam o coração
Não nos sentíamos mais
A sós
Os meus medos e os teus
Segredos, diluídos
Na imensidão,
Lousa azul do abarcável
Céu, que nos protege
que nos reage
e nos instila
do ar, o impulso
máximo chamado
Vida
do Sol, a luz
mais distante
que nos alcança
e como uma fada,
solar, nos doa a
chama mágica
que nos faz
dançar,
nos faz voar
sorrir e
amar
nos faz viver
o sol entre nós
entre o Eu
e o Você
nos faz chorar
o despertar
que já sofreu
crepuscular
entre esse você
e esse Eu
O Sol que esmaeceu,
e morreu...
O Sol que esmaeceu,
e morreu...
São os muros de concreto
Os detalhes de exatidão
Estaríamos tão certos
Se dúvidas fossem feitas
De tijolos e areia
Se medos fossem
Lendas, como
A escultura alada
Do Leão, como
Os cachos soltos
dos rostos esculpidos
das sereias e as
firmes lanças
de um Tri(s)tão
A cidade vazia,
Somente eu e você
e a nossa teimosia
de querer saber
encantadora fantasia
o que vem
depois do amanhã?
Se haveria uma chance
de ser
e por que?
Porque...
👏🏼👏🏼👏🏼😍😍😍....linda poesia... fascinante pureza, e o amanhã?....com esses versos não precisa delegar ao futuro a felicidade....
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