Qual era o segredo dos olhos intermináveis? O infinito
morava ali dentro, e se poderia do mundo guardar um pedaço do que chamam
felicidade. Teus olhos se chamariam Pandora, e só se piscariam para mim...assim eu manteria para sempre toda a esperança de estar para sempre ao teu lado!
As paredes eram intermináveis, invisíveis entre nós, as pequenas
cidades, os muros altos e os castelos impenetráveis... todos conquistados! Mozart,
Puccini e Pollock... Servidos no almoço, no lanche da tarde e no jantar...
dobradinha de Verdi, para aqueles que gostam de arrotar champanhe comendo os
restos de caviar... não, para nós
somente as garrafas bastavam, e eram tantas, também intermináveis....! mais longas do
que as calçadas, mais cheias do que as banheiras, mais caras do que os sorrisos
que vinham de graça, a toda hora, como bolhas de sabão explodindo nas águas
quentes da tal banheira e sua temível solidão de pedra... sim, ali seria um túmulo
se sozinho estivéssemos, e certa vez ali um túmulo foi, de pedra, com lápide de
mármore escrita em sangue... e certa vez tudo isso aconteceu remotamente, como
um conto de fadas onde a floresta também mostrou seu lado escuro, ou achávamos
que viveríamos somente nos tijolos brancos dos castelos de cristal, sem se
deparar com nenhuma assombrosa criatura crepuscular? Ou achávamos que iríamos brincar com a violência dos instintos mais primitivos da pré histórica humanidade, sem ao menos nel mezzo del cammin del nostra storia com um tigre dente de sabre se deparar?
Foi sonho ou foi loucura,
Doce de mel ou lua de fel
Doença morte ou cura
Riscos da unha na janela
Ou feras soltas fora da cela
O que foi meu amor
Um dorme com Deus
Ou um boa noite
Cinderela?
Fala!!
Pelo amor de
Deus,,, grita,
Explode,
Mas não cala
E não
Demita
Sem justa causa
Quem foi
Eternamente
Teu
Assim,
Como uma dama
E um vagabundo
Nas noites
Mudas
De Orfeu
Fala, eu exijo,
por tudo que
Deus nos deu
pelas Luas
e pelos Sóis
eu demando
o que é meu
As tuas lágrimas
de Adeus
Não,
E não fui eu
Eu não olhei para
Trás
Eu não lhe trouxe
Para o inferno
Eu não sou
O anjo
Diabólico
Que comeu
As pétalas
De um Amor
Nascente
Num canteiro
Que era
Meu...
As doses e os excessos
E os dias em que se
Viveu
Foi tudo isso e nada mais
Somente um bolero romântico
Nas asas de um furacão
Talvez pela física quântica,
Algo ali não muito se amansa
Difícil ficar de pé, no lombo de
um vendaval,,, com o tempo
a medula cansa!
Escolhe então tu, meu amor,
Na próxima vez
Uma melhor pista
De dança
FC
se as lembranças boas ou más te inspiram , ja valeu ter passado e ver o resultado nas tuas linhas ... uma linda despedida
ResponderExcluirSem Palavras ...bj de .luz
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